terça-feira, 27 de abril de 2010

Minha alma, minha herança eterna

E é assim que as coisas perdem o sabor de têm de coisa, e ficam à deriva, borrando a vista e o gosto, existindo numa matéria inerte chamada brevidade da vida.
Sem tempo e seco de lágrimas sigo perdido nessa hora eterna perto da morte e do sem sentido prazer da existência.
Chora peito!
Exaspera a sua dor...
Soluça esse ar quente,
molha bem os meus olhos,
agora é hora de chorar.
Morre minha alma!
Morre sem dor, sem lamento...
Vai para o seu lugar perto dos anjos,
leva com a senhora, minha alma, o meu amor inconteste!

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