Vem tempo e dilacera tudo! Subjuga os fortes, derrota os firmes, ludibria os sobreviventes, continua semeando a desesperança e o caos. Resta ainda esta fagulha tímida, vacilando em corda bamba, esperando enfim o instante torpe do esgotamento. Vem tempo, extenua minhas dores, arruína meu corpo, apaga de vez o fogo brando que insiste, moribundo, em manter-me de pé.
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