Queria dizer, minha falta de tato, meu limite de mim. Essa coisa, invisível, contendo meu entorno, protegendo o ar do meu frio denso. Isso. Esse hálito sem gosto, seco, não reprimido, que volta a mim numa vingança imediata das coisas que disse, secando-me as lágrimas dos olhos, queimando meu estômago, revolvendo tudo que comi calado. E esse quase vômito é o pago da minha falta de tato. Isso te contava, isso queria dizer. É como a culpa por ver meu ego, arrependimento de mostrá-lo a mim, agrandado. Mais devagar voce diz? Meu tempo?
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